O que fazer quando a cidade que habitamos não nos é suficiente? Quando se torna urgente e vital, encontrar um outro espaço para ocupar, dialogar, voltar a tentar?
E se agora fosse possível construir uma cidade diferente a cada dia? Montar e desmontar o quotidiano... as ruas... os edifícios... os conflitos e os diálogos?
E se as cidades vivessem só por uma hora?
Seria possível ficar ligado a elas para sempre?
Pretendemos reconstruir a nossa Cidade no todo. Pretendemos reconstruir a nossa posição perante a nossa Cidade, com tudo o que isso implica. Repensar o espaço físico que ocupamos, repensar as relações, repensar os caminhos do dia a dia, repensar o nosso teatro (o que fizemos, o que fazemos e o que queremos vir a fazer), repensar os poderes, repensar os nossos deveres e direitos enquanto indivíduos de um coletivo, repensar a situação de
quem partiu e de quem não quer voltar, repensar a estrutura de uma Cidade que é todo o Mundo, todos os Homens, todas as posições perante o outro e perante nós mesmos. Repensar.